Aposentados fortalecem capital humano da Emgea

A expertise dos profissionais aposentados tem sido um diferencial na Empresa Gestora de Ativos (Emgea). Cerca de 22% dos colaboradores que compõem o quadro foram contratados logo após o encerramento do período de trabalho e voltaram a atuar em suas áreas de especialidade, apoiando a execução das ações e entrega dos resultados da estatal.
Para o presidente da empresa pública, Rodrigo Brandão, a qualificação e competências adquiridas ao longo dos anos de trabalho são singularidades estratégicas para a conquista de resultados sólidos e cada vez mais promissores. “A prática potencializa a mão de obra e as entregas. A experiência oferece um olhar criterioso para amenizar os riscos e falhas que possam exigir nos processos nos quais esses profissionais estão inseridos”, ressalta.
O superintendente de Gestão de Pessoas, Suprimentos e Infraestrutura da Emgea, Carlos Carvalho, explica que não existe distinção nos contratos pós aposentadoria. “Nossa política de contratação é a mesma. Todos passam por processos seletivos e entrevistas. Além disso, esse trabalhador tem os mesmos direitos e deveres dos demais funcionários”.
Com 40 anos de carreira no mercado financeiro, o bancário Geraldo Cirilo, de 54 anos, foi contratado na Emgea sete meses após se aposentar. A experiência em recuperação de créditos foi decisiva no aprovação de seu currículo. “O conhecimento que adquiri ao longo da minha carreira me ajudou a voltar ao mercado de trabalho e tem sido essencial para o desenvolvimento das minhas atividades. Minha expectativa é não parar tão cedo”, afirma Geraldo.
A gerente de Créditos Imobiliários Judicializados da Emgea, Analaura Santana de Almeida, de 63 anos, começou a vida profissional aos 18 anos como estagiária na área de serviço social. Aos 61 anos - após sete anos de aposentadoria - foi convidada a compor o time da Emgea.
“Estava no interior tocando meus projetos durante a pandemia, quando me convidaram para voltar a trabalhar. Iniciei como assessora sênior e já fui promovida a gerente”, relembra, complementando que se aposentar não significa estagnar. “Pode representar um novo começo”.
O superintendente de Gestão de Pessoas, Carlos Carvalho, acrescenta que a permanência das pessoas no mercado de trabalho também é fruto do aumento da expectativa de vida e longevidade humana. Conforme pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa em 2020 era de 76,8 anos, uma alta de 2 meses e 26 dias em relação ao ano anterior (76,6 anos).